Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
De volta às gravações antigas com este disco Beka-Record gravado em Lisboa em 1904, ainda só de um lado.
"Poesia Carnavalesca" uns versos satíricos bem atrevidos por Franco d'Almeida.
Fado do Tarata
Artur Portella
Revista Ás de Espadas
1927
Pela soprano Adelina Fernandes
Hoje em dia ir pra soldado,
Já não assusta ninguém,
Passa a noite estiraçado,
Com uma cachopa ao lado,
Na estrada de Sacavém.
E nos campos da Amadora,
Sem pensar na revolução,
Quando passa uma senhora,
Bate-se a gente como um leão,
E nem um tiroliro
Dão as tropas,
Que o Tarata só tem lata
Pra dar tiros nas cachopas,
Mas se esta guerra se mais tempo dura,
Mais parece c’oa ditadura
Uma dama cara unhaca
Deu-me um beijo – ele é bem meu
E ao galucho é que se atraca,
Porque em suma a carne é fraca,
E um homem não é de pau,
E ao chegar perto de Belas,
Eu nem qu’ria olhar para trás,
Que eram velhas e donzelas,
Tudo a atirar-se cá ao rapaz.
Milú, e "A Minha Casinha" de Silva Tavares - António Melo
Do filme "O Costa do Castelo"
Orquestra de Fernando Carvalho
Parlophone
DP 18
Londres
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.